Hospital de Caridade não tem caso confirmado de coronavírus, afirma médico

style="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">Não há nenhum caso confirmado de coronavírus em Santa Maria, até a manhã desta quarta-feira. O último boletim epidemiológico da secretaria de Saúde, divulgado ainda na segunda-feira, garante que há apenas três casos suspeitos na cidade. Ontem, a UPA informou que um dos casos atendidos lá na semana passada já teve a suspeita descartada. 

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Apesar disso, nas últimas horas, boatos circularam nas redes sociais, com a afirmação de que existiria um caso confirmado no Hospital de Caridade. A reportagem contatou a assessoria do Hospital e conversou diretamente com um dos médicos infectologistas responsáveis pelos atendimentos, Fabio Lopes Pedro. O médico explicou que há um caso suspeito, em investigação no Hospital, mas reforçou que não há confirmação até o momento. Assim como outros casos suspeitos, foi coletado material e enviado para análise do Lacen.

Diferente dos boatos que apontam estado grave, o paciente - um homem de idade não divulgada - estaria respirando espontaneamente, sem ajuda de aparelhos e em condições de caminhar, explicou o médico: 

- Ele teve uma evolução favorável. É um caso suspeito, mas a gente não tem condições de confirmar o caso agora, porque o exame para nós, em Santa Maria, demora entre uma semana e 10 dias para ficar pronto. 

Fábio Lopes pede ainda cautela e calma a população, para que se evite o pânico e informações desencontradas. A reportagem tem questionado, diariamente, a prefeitura municipal a fim de receber a atualização dos casos. A assessoria afirmou que vai se basear nos boletins divulgados pelo Estado e que não vai divulgar os dados dos pacientes locais. 

CONFIRA COMO SE PREVENIR
O infectologista lembra uma série de medidas que a população deve tomar, a fim de prevenir o contágio:

• Higienizar as mãos regularmente
• Evitar aglomerados e circulação desnecessária por locais com público
• Evitar idas às emergências para sintomas leves
• Usar os ramais telefônicos para casos suspeitos